Vem sendo noticiado repetidamente que estamos passando por um surto de caxumba. Nos últimos anos, muitos países, incluindo Estados Unidos, Inglaterra e Bélgica, têm relatado um aumento da ocorrência dos casos de caxumba entre escolares e adolescentes em regiões em que a maior parte da população é vacinada. Isso acontece por mudança no vírus que não é prevenido pela vacina, baixa vacinação em alguns locais e falha na proteção proporcionada pela vacina.
No estado de São Paulo temos relatos de um aumento de 80% no número de casos. A vacina de crianças entre um e dez anos de idade para sarampo, rubéola e caxumba foi incluída no calendário de vacinação em 1992.
Observou-se que a doença aparecia nos escolares (>5-6 anos) porque o nível dos anticorpos produzidos pela vacina diminuía. Passou-se, então, a se fazer uma dose com 4 a 5 anos. A partir de 2013 recomenda-se uma dose com 12 meses, outra com 18 meses e depois de 4 a 5 anos. Existem recomendações para uma dose na entrada da adolescência.
É importante verificar quando você ou seus filhos foram vacinados para saber se, dentro dos critérios atuais, estão ou não protegidos pela vacina.
São consideradas suscetíveis (ou seja, que podem pegar a doença) as pessoas:
As pessoas que se enquadram em uma dessas situações e tiverem contato com doentes suspeitos ou confirmados no período de transmissão (sete dias antes e oito dias depois do início do inchaço da glândula parótida, que fica localizada na frente da orelha e do osso da mandíbula) devem fazer a profilaxia:
Quem estiver enquadrado em uma dessas situações, mesmo que não tenha tido contato com doentes, deve receber a vacina.
As pessoas doentes devem ficar isoladas pelos oito dias que seguem ao aparecimento do aumento da glândula parótida. E deve-se, também, avisar a escola do quer está acontecendo quando seu filho tiver suspeita ou caxumba confirmada