Face a Facis

A febre amarela é uma doença febril aguda, de curta duração (máximo 12 dias) e com apresentações clínicas variáveis. Uma boa parte de quem contrai este vírus não chega a manifestar a doença ou tem poucos sintomas. As manifestações iniciais da doença são febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos. Na forma grave que costuma aparecer depois  de  uma aparente melhora dos sintomas iniciais por 2 dias surgem alterações hepáticas e renais, com icterícia (pele e olhos amarelos), e ainda hemorragias e extrema canseira. Esses casos são muito graves exigindo cuidados intensivos.

A recuperação é boa, na maioria dos casos e a imunidade adquirida é permanente.

A transmissão é feita pelo mosquito e uma pessoa infectada não transmite a doença diretamente para outra pessoa.

Existem duas formas, a silvestre, restrita ao contato com matas que é a que vem acontecendo hoje e a urbana quando a infecção é adquirida na cidade, o que ainda não aconteceu por enquanto no nosso meio.

A vacina da febre amarela é elaborada com vírus vivo atenuado.

É usada há mais de sessenta anos e os efeitos colaterais não são frequentes, mas pode incluir óbito.

Depois de 5 a 10 dias da vacinação aparece em aproximadamente 5% dos casos febre, com dor de cabeça e muscular. A ocorrência de alergia é rara (1 caso em 131.000 aplicações) mais relacionada a proteína do ovo (Atenção Alérgicos ao OVO). Encefalite (1 caso para cada 150.000 a 250.000 aplicações) e comprometimento de múltiplos órgãos (1 caso para cada 200.000 a 300.000 doses) são as complicações graves..

Para maiores de 60 anos essas alterações graves são mais frequentes (1 caso para cada 40.000 a 50.000 doses aplicadas) e metade dos acometidos nessa idade morrem.

A indicação para tomar a vacina é viver em área de risco ou viajar para ela.